
DEVOCIONAL FÉ, AMOR E ESPERANÇA.
Sabemos que muitos pais, pastores e irmãos em Cristo, pensam preocupadamente na melhor maneira de resistir à influência de toda impiedade (asebeia, Uma vida sem reverência ou devoção a Deus. Romanos 1:18), apostasia (2 Tessalonicenses 2:3, a apostasia será um sinal dos últimos tempos, quando muitos se afastarão da sã doutrina), mundanismo (1 João 2:15-16, somos advertidos contra o amor ao mundo, pois ele é incompatível com o amor a Deus) e hedonismo (2 Timóteo 3:4 descreve os últimos dias como tempos em que as pessoas serão “amantes dos prazeres, mais do que amigas de Deus”) que desafiam a fé cristã, contudo, a melhor maneira de resistir é investir na prática de uma vida piedosa, uma vida de devoção, de amor a Deus e ao próximo. O termo "devocional" tem suas raízes na palavra "devoção", que deriva do latim devotio, significando "dedicação" e "consagração", termo usado para descrever atos de piedade, ou seja, a prática da vida piedosa. Na Idade Média, esse termo foi incorporado pela Igreja para designar práticas de consagração individual a Deus, como oração, meditação e leitura das Escrituras. O termo ganhou força entre os cristãos reformados, puritanos e pietistas, que enfatizavam a importância de momentos de devoção pessoal e familiar. A vida cristã piedosa é biblicamente ajustada. Hoje, um devocional é entendido como um momento separado para se aprofundar no relacionamento com Deus, por meio de oração, meditação nas Escrituras e reflexão espiritual. O termo também é usado para descrever materiais escritos que auxiliam nesse propósito, como guias devocionais. A vida piedosa pode ser definida como uma existência centrada em Deus, caracterizada por devoção sincera, obediência à Palavra de Deus, e comportamento ético que reflete o caráter de Cristo. A palavra "piedade" deriva do termo grego eusebeia, que significa reverência ou devoção. Biblicamente, homens como Simeão (Lucas 2:25), Cornélio (Atos 10:2) e Ananias (Atos 22:12) são exemplos de vida piedosa genuína que transborda em boas obras e em um coração compassivo impactando suas comunidades (Atos 10:2). Paulo encoraja Timóteo: “Exercita-te, pessoalmente, na piedade” (1 Timóteo 4:7). Isso inclui oração constante, estudo da Palavra, jejum e participação na comunhão cristã. Essas práticas não apenas aprofundam o relacionamento com Deus, mas também moldam o caráter à imagem de Cristo.